----Drums, Radio, Technology....

sábado, 18 de dezembro de 2010

Micro Audio Waves - Sunshine Sunlight


Depois de uma semana muito pouco musical - questões relacionadas com a minha actividade profissional fizeram-se ouvir mais alto - confesso que fiquei sem saber o que escrever neste post! Na realidade, pouca musica ouvi durante estes últimos dias. Nem mesmo no trabalho, onde sou um ouvinte atento às emissões diárias da Rádio Radar, dei grande atenção às ultimas novidades musicais difundidas.
Digamos que ao tentar pensar em qualquer assunto relacionado com este meu blog, o meu pensamento acaba sempre por se desviar para outros temas, associados aos acontecimentos desta minha semana, que em termos de musica foi muito fraquinha!
No entanto, no meio das imagens e sons que o meu cérebro gravou nestes últimos dias, encontrei a lembrança de uma musica de uma banda portuguesa que eu gosto bastante e da qual tenho o ultimo trabalho editado em CD. Refiro-me os Micro Audio Waves e ao tema "Sunshine Sunlight" pertencente ao álbum Zoetrope

domingo, 12 de dezembro de 2010

backyards, driveways, airports



depinas - backyards, driveways, airports

Rui Pina - Guitarra, baixo

Mário Pina - Bateria

O meu irmão fez um video onde utilizou esta musica como soundtrack. Pode ser visto no YouTube no
canal de ruipina.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Alesis Vs. Roland

Por mais de uma vez, que ao visitar lojas de instrumentos musicais, reparei nos kits de bateria da marca Alesis. No entanto nunca dei grande importância a estes, talvez pela falta de aspecto profissional dos modelos expostos.
Há poucos meses atrás falaram-me muito bem de um modelo desta marca, o que me fez ficar curioso em visitar o site da Alesis e ver todo o material produzido no domínio das baterias digitais.
Apesar do bom aspecto dos seis kits referenciados na página Web, eu mantive um certo preconceito em relação à qualidade dos mesmos. No entanto acabei por ficar fascinado com o aspecto dos pratos dos modelos DM-10 Pro Kit e USB Pro Drum Kit, bem como pelo som dos mesmos, ao visionar um vídeo no YouTube, de apresentação do modelo topo de gama desta marca americana.



Decidi então consultar alguns fóruns, para conseguir perceber se as opiniões em relação à qualidade do material da Alesis, são mais (ou menos) favoráveis, às dos kits de bateria da marca Roland.
Não precisei de ler muito para ficar convencido que a preferência geral vai para os nipónicos. As opiniões são unânimes em considerar o produto Roland de superior qualidade. Mas o que me chamou mais à atenção, nas diversas linhas que li, foi o numero apreciável de pessoas, que adquiriram material da marca Alesis e que acabaram por abandonar ou vender as suas baterias, por causa de avarias sistemáticas. Para muitas delas o passo seguinte foi adquirir um kit da Roland.
Penso no entanto, que a melhor forma de eu ter uma ideia mais concreta sobre estas baterias é experimentar - assim o farei logo que me seja possível - mas tenho quase a certeza que nesta vertente de mercado... Roland Rules :)
  

sábado, 27 de novembro de 2010

Wild Beasts - This is Our Lot



Em Dezembro do ano passado escrevi num post que existe muitas bandas a comporem musicas, que embora aparentemente "simples", são na realidade excelentes demonstrações de criatividade e originalidade. Escrevi também, que em muitas dessas bandas existe um grande equilíbrio entre os diversos instrumentos, com o baterista a ser parte integrante do grupo e não figura de destaque. 
Um exemplo de uma dessas bandas é o quarteto inglês Wild Beasts, que tem dois álbuns editados pela Domino Records - "Limbo, Panto" e "Two Dancers". 
Chris Talbot, o baterista deste conjunto britânico, é o perfeito exemplo de um musico que não se destaca no grupo - aliás o mesmo se passa com os seus três colegas da banda - os seus ritmos são criativos e perfeitamente interligados com o resto dos sons da banda. Wild Beasts funciona com a harmonia de todos os seus instrumentos... mais a voz de Hayden Thorpe.

sábado, 20 de novembro de 2010

Roland TD-20KX



Senhores e Senhoras, o topo de gama da Roland V-Drums:

- A bateria TD-20KX  V-Pro Series.

Deixo aqui um video de promoção deste modelo, concebido pela própria Roland, onde o conhecido baterista Johnny Rabb faz uma análise sumária às múltiplas possibilidades que a TD-20KX oferece.

domingo, 14 de novembro de 2010

Have you ever found yourself...


01 de Novembro de 2010 @ Área 51 

João Carlos - Baixo
Rui Pina - Guitarra
Mário Pina - Bateria

sábado, 6 de novembro de 2010

Marcas de Baterias: Pearl














A marca japonesa Pearl foi fundada em 1952 por Katsumi Yanaguisawa, que desde 1946 construía suportes para instrumentos musicais em Sumida, Tokyo. Em 1950 ele decide alterar a sua produção e focar-se exclusivamente na construção de baterias. Dá o nome à sua companhia de "Pearl Industry, Lda.". No entanto em 1952 muda o nome para "Pearl Musical Instruments Company" e evolui o leque de productos para diversos instrumentos de percussão bem como acessórios relacionados.  
Em 1957 o filho mais velho de Yanaguisawa (Mitsuo) junta-se à empresa do pai e forma uma nova divisão com a função de alargar as exportações da marca para o mundo inteiro. A ideia era conseguir ter uma resposta mundial para a procura, cada vez maior, de kits de bateria para as múltiplas bandas que se formavam ao sabor da explosão do rock and roll. Para tal é construída em 1961 uma fabrica com 1400 metros quadrados, em Chiba, para a produção de baterias de baixo preço que saíram para o mercado com a marca de mais de trinta distribuidores.
Em 1966 a Pearl apresenta a sua primeira linha de baterias profissionais - a President Series.

Hoje em dia o principal "centro de produção" da marca está localizado no Taiwan, composto por cinco fabricas que produzem produtos 
Pearl para o mundo inteiro, deixando para a original fabrica em Chiba o mercado doméstico.

São muitos os nomes de bateristas que têm o seu nome associados a marca Pearl. Entre eles destaco
Daniel Erlandsson, Jimmy DeGrasso, Virgil Donati, Jon Larsen e o meu favorito Omar Hakim.

sábado, 30 de outubro de 2010

Dead Can Dance - American Dreaming



I need my conscience to keep watch over me
To protect me from myself
So i can wear honesty like a crown on my head
When i walk into the promised land

We've been too long american dreaming

And i think we all lost the way
Forlorn somnambulistic maniacal in the dark
I'm in love with an american girl
Well, she's my best friend
I love her surreptitious smile
That hides the pain within her

And we'll go dancing in the rings of laughter

And leave alone by the shores
Feel alone in the brands of rapture
And leave alone for the loss

Faith, on the lea the rising wind blows

Faith, on the lea the rising wind blows
How long? how long?

Here alone on the grounds of allegiances we've left behind

Turned back by the foot of the doorway
Never lost and found

We've been too long american dreaming

I think we've lost the heart
Forlorn somnambulistic maniacal in the dark

Faith, on the lea the rising wind blows

Faith, on the lea the rising wind blows
How long? how long?

sábado, 23 de outubro de 2010

HPD-10 Interactive Tour












O HPD-10 é o segundo membro da família HandSonic. 

Quando à anos atrás a
Roland lançou no mercado o HPD-15, este foi considerado um instrumento revolucionário! Ao contrario da maioria dos pads de percussão existentes, o primeiro membro da família HandSonic foi concebido para ser tocado com a dinâmica de instrumentos como a conga, a tabla ou um guiro. Para tal a Roland recorreu a uma nova tecnologia que incorpora um pad de borracha de 15 polegadas, dividido em diversas secções (cada qual com um som diferente), bem como sensores que conseguem determinar a localização e força das batidas. Esta evolução permite ao percussionista executar, com as mão, técnicas de mute ou controlar o pitch dos sons, tal como o faria num instrumento acústico.

São inúmeras as possibilidades inovadoras que este aparelho apresenta, que vão desde os 300 sons de países latinos, asiáticos, africanos... até à utilização de processadores de efeitos múltiplos e sequenciador incorporado.
Esta enorme palete de funcionalidades tornou o HPD-15 numa peça topo de gama, com um preço pouco acessível à maioria dos amantes da percussão, o que levou a marca nipónica a apostar num novo modelo.
O HPD-10 é um instrumento mais compacto e acessível. Utiliza a mesma tecnologia que o HPD-15 e até tem mais sons (400) que o seu irmão mais velho. No entanto é bem mais limitado em funcionalidades. O pad de borracha tem apenas 10 polegadas e numero de secções também é inferior. Não tem sequenciador interno e a possibilidade de ligações a acessórios externos também é menor.
 

Resumindo, para quem gosta deste tipo de instrumentos o que deve fazer é:
Ir a uma loja de instrumentos, experimentar este novo modelo, olhar bem para as características e reflectir se o preço mais baixo realmente compensa. 
           

sábado, 16 de outubro de 2010

Jojo Mayer



Um DVD que me foi aconselhado, faz algum tempo,  como um "must" para quem gosta de bateria é "Secret Weapons for The Modern Drummer" de Jojo Mayer. Não vou fazer hoje um post sobre esse DVD, porque além de o não ter visto por completo - são dois discos com muita informação importante - primeiro gostaria de apresentar o autor deste trabalho.
Jojo Mayer nasceu em Zurich em 1963 e desde muito novo começou a tocar bateria tendo uma formação autodidáctica do instrumento. A sua iniciação profissional começou aos 18 anos numa banda chamada Monty Alexander Group que o catapultou para o mundo do Jazz.
Mais tarde, depois de tocar com nomes como Dizzy Gillespie e Nina Simone, Jojo afastou-se do Jazz e integrou-se na cena Drum 'n' Bass.
Jojo Mayer domina diversas técnicas e métodos - muitos dos quais explica no DVD que faço aqui referencia - o que o torna um excelente executante de vários estilos de musica e ao mesmo tempo um fantástico formador para quem esteja interessado em aprender e evoluir na arte de tocar bateria.
Actualmente toca com uma banda chamada Jojo Mayer & Nerve.
 

sábado, 9 de outubro de 2010

depinas e oriente p'ra norte



Dois vídeos... a mesma soundtrack!

João Carlos - Baixo
Rui Pina - Guitarra
Mário Pina - Bateria

"v
ídeos retirados do canal de ruipina no YouTube"

sábado, 2 de outubro de 2010

Manu Katché - Keep On Trippin'



Já em anteriores posts referi que Manu Katché é desde à bastante tempo o meu baterista favorito. Confesso que prefiro ver, e ouvir, ele a executar outros géneros de musica, do que o género que ele actualmente está mais inserido. Mas como na minha opinião as capacidades deste senhor são tremendamente grandes, eu considero que vale sempre a pena dar atenção aos os novos trabalhos dele, mesmo que estes estejam englobados na área do Jazz, que não é das minhas predilectas!
Apesar disso, já há algum tempo que escutei, Neighbourhood e Playground e achei-os excelentes álbuns, muito agradáveis de ouvir, mesmo para um fraco apreciadore de Jazz, como eu!
Este ano Manu Katché saiu com um novo trabalho intitulado, Third Round, novamente com a participação do super inspirado saxofonista Jan Garbarek - faço questão de, assim que me for possível, arranjar este álbum para o escutar com a merecida atenção.
            

sábado, 25 de setembro de 2010

Knives Out



I want you to know
He's not coming back
Look into my eyes
I'm not coming back

So knives out

Catch the mouse
Don't look down
Shove it in your mouth

If you'd been a dog

They would've drowned you at birth

Look into my eyes

It's the only way you'll know I'm telling the truth

So knives out

Cook him up
Squash his head
Put him in the pot

I want you to know

He's not coming back
He's bloated and frozen
Still there's no point in letting it go to waste

So knives out

Catch the mouse
Squash his head
Put him in the pot

domingo, 19 de setembro de 2010

Novamente Echo & The Bunnymen



Depois de mais uma semana a ouvir Echo & The Bunnymen - esta ultima dedicada ao segundo álbum da banda Heaven Up Here - torna-se difícil publicar um post que não seja referente a este grupo britânico.
Achei o som deste segundo álbum, mais trabalhado e de superior qualidade ao de Crocodiles, o que forçosamente não quer dizer que seja melhor. Na verdade até acho este segundo trabalho ligeiramente mais fraco do que o primeiro!
Quem parece ter melhorado, e bastante, neste Heaven Up Here foi o baterista Pete de Freitas. Mais solto, mais imaginativo, e como de uma forma geral o som melhorou neste álbum, também o mesmo se passou com o som da sua bateria - e isso (caramba) agradou-me bastante! 
Alias, fiquei logo impressionado com o som da percussão ao ouvir a primeira faixa "Show Of Strength" onde Pete demonstra bem as suas capacidades como baterista.
  

domingo, 12 de setembro de 2010

Echo & The Bunnymen



A oferta veio de Inglaterra e o seu conteúdo é os 5 primeiros álbuns de uma fantástica banda britânica!

Formada em Liverpool em 1978 por
Ian McCulloch, Will Sergeant e Les Pattinson, a banda faz a sua primeira aparição publica na abertura de um concerto dos Teardrop Explodes em Liverpool. Nessa altura o grupo ainda não tinha baterista e utilizava uma caixa de ritmos.
Quando em 1980 é editado o primeiro álbum de originais "Crocodiles", já a caixa de ritmos tinha sido  substituída por Pete de Freitas. A aceitação dos críticos a este trabalho foi de tal maneira positiva que o álbum atingiu o décimo sétimo lugar do Top 20 Britânico, impulsionando a banda para uma sequência fantástica de sucessos, donde se destacam temas como A Promise, The Back of Love, The Cutter, Never Stop, etc... pertencentes aos álbuns "Heaven Up Here" de 1981 e "Porcupine" de 1983. 
Em 1984 o grupo edita "Ocean Rain" - por muitos considerado como o melhor trabalho da banda - que chega ao quarto lugar do Top de álbuns (UK), projectando musicas como Silver e Seven Seas para as rádios de todo o mundo.
A compilação "Songs to Learn & Sing" - que eu bem gostava de ter em CD - surge em 1985, logo após a saída do single "Bring On the Dancing Horses".   
O quinto álbum da banda é homónimo e é lançado em 1987. Pete de Freitas, que por divergências com o grupo abandonou a banda uns tempos antes, não participa neste trabalho, tendo sido substituído por David Palmer, ex-baterista dos ABC. 

A história da banda perlonga-se até aos dias de hoje, mas o principal está no interior desta oferta que chegou até às minhas mãos, vinda de terras de sua majestade - eu vou ficando por cá a ouvir
Echo & The Bunnymen

domingo, 5 de setembro de 2010

Upgrade TD-3KW concluído














Mais cedo do que eu previa ser possível, consegui reunir condições para adquirir o pad PD-105BK da Roland. Foi colocado na posição da tarola, substituindo o pad PDX-8 que passou a ocupar o lugar do ultimo pad de borracha do meu kit. Finalmente a bateria ficou completa com pads Mesh - ok... os pratos também são de borracha e o bombo idem, mas quanto a isso... nada a fazer! :)
Fiquei assim com um esquema muito parecido com o kit TD-9KX - à excepcão, como é obvio, do modulo de som TD-9, do terceiro Tom (timbalão de chão) que também é um PD-85BK e de um prato de ritmo CY-12R/C de 12 polegadas. 
Dou assim por finalizado o upgrade da minha TD-3KW que adquiri à cerca de 3 anos e que tanto "gozo" me tem dado :)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Acústica(1)



Mais um pequeno e simples improviso, que saiu durante um ensaio no estúdio no dia 31 de Julho deste ano. Apesar da simplicidade deste tema, adoro o som da guitarra acústica do meu irmão e do ritmo que na altura me deu para fazer - já para não falar do som das vassourinhas que me agradam particularmente! :)
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dark Moves of Love



The time is blowing out

Dividing you and me
Can you see me?

Everything is wrecked and grey

I'm focusing on your image
Can you hear me in the void?
 

I will fight the time and bring you back! 

I will fight the time and bring you back!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

DB-30 Dr. Beat


















O DB-30 é um metrônomo portátil de bolso, confiável e divertido. Ele ajuda o músico a levar as suas execuções para um nível mais elevado, com um conjunto de recursos que desafia seu pequeno tamanho. Muito mais do que um simples temporizador, este metrônomo de bolso pode produzir uma variedade de padrões rítmicos e marcações de tempo que ajudam o músico durante os seus exercícios práticos.

Aqui ficam algumas características do DB-30:

Portátil e robusto  

24 variações de tempo com ritmos complexos e 9 padrões de percussão
Amplo visor com medidor de tempo
Função de marcação de tempo por toque
12 tons de referência interna cromática
Altifalante interno
Jack para auscultadores
Função de desligar automática

Especificações no site da marca,
aqui

sábado, 7 de agosto de 2010

Again @ Area 51



Um dos aspectos mais giros dos nossos ensaios no estúdio é a possibilidade de algumas musicas evoluírem ao mesmo tempo que são tocadas. Essa situação tornou-se mais frequente com a entrada do João Catarino (guitarra baixo), que além de dar uma nova sonoridade a alguns temas que eu e o meu irmão já tocávamos, também tem sugerido novas ideias para outros que ainda estão em desenvolvimento. É o caso deste que estamos a tocar neste vídeo! Ainda sem nome e sem letra mas até agora um dos temas mais divertidos de tocar no estúdio.      

sábado, 31 de julho de 2010

Peter Gabriel drummers












A musica de Peter Gabriel entrou em minha casa nos finais da década de 70 através do meu irmão, que era um grande apreciador da super banda inglesa Genesis - onde Peter foi vocalista durante 8 anos - Peter acabou por sair da banda em 1975, enveredando por uma carreira a solo, onde rapidamente ficou bem claro haver fortes intenções de explorar estilos de musica diferentes dos praticados pela banda à qual pertencia. 
Peter sempre deu muita importância à percussão em quase todos os seus trabalhos. Tal como a bateria de Phill Collins era fulcral para a sonoridade dos Genesis, também nos seus álbuns se tornou notório a importância do desempenho do baterista para o resultado final. Assim, o ex-vocalista do Genesis, rodeou-se de músicos de grande talento, que faziam as minhas delicias, numa altura em que me estava a despertar o interesse pela percussão. Foi o caso do fantástico Jerry Marotta, baterista preferencial, tanto em estúdio como "ao vivo", durante os primeiros trabalhos de Peter Gabriel (I, II, III e IV), seguiu-se depois o genial Manu Katché que durante os álbuns So e Us reforçou a minha ideia de que este senhor é talvez "the best drummer in the world", e por fim surge Ged Lynch, baterista que eu ainda não tenho uma opinião formada, no trabalho Up editado em 2002. 
        

sábado, 24 de julho de 2010

Pearl Jam



Confesso que não morro de amores por esta banda, mas reconheço a qualidade das suas musicas e dos seus músicos.
O meu primeiro contacto com os Pearl Jam foi exactamente com o seu primeiro álbum "Ten". Na altura um colega de trabalho emprestou-me o CD e logo após a primeira audição decidi que iria comprar um exemplar para a minha colecção. Lembro-me que, tal como muitos outros álbuns que adquiri e que me fascinaram bastante, também este tocou n vezes em repeat no meu leitor de CDs.
A semana passada, por motivos da passagem da banda pela 4ª edição do Optimus Alive, voltei a tirar o "Ten" da prateleira e voltei a entregar-me à escuta das 11 fantásticas musicas que compõem este trabalho. Foi assim durante quase toda a semana, culminando no fim de semana em que o álbum fez-me uma companhia super agradável, durante os diversos quilómetros que tive de percorrer, até ao local onde se realizou este ano a Astrofesta 2010 - assunto que não é tema para este blog :)
Para ilustrar este post, fica o vídeo da faixa The Fixer pertencente ao mais recente álbum dos Pearl Jam - Backspacer

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vassourinhas Zildjian



Foi necessário elas se estragarem para eu me lembrar que não cheguei a fazer um post sobre esta minha aquisição!

Tocar com vassourinhas sempre me impressionou, não só pelas técnicas de execução (brushtechniques), como pelos sons que se obtêm ao utilizar-se estas baquetas com cerdas metálicas ou de plástico.
Normalmente as vassourinhas são utilizadas em condições em que a musica requisita sons de percussão mais suaves; é o caso do Jazz , da Bossa Nova ou em sessões acústicas onde a bateria é simplesmente um complemento à melodia.
Pois bem, eu comprei as minhas no final do ano passado, na mesma loja onde adquiri o teclado da M-Audio - sim, a tal loja em Alfragide que eu embirro mas acabo por lá voltar - e tive de regatear o preço! Eu sabia que material da Zildjian é caro, mas mesmo assim eles estavam a pedir demasiado pelas baquetas de cerdas metálicas.
Depois de alguma discussão lá acabei por trazer as vassourinhas a um preço simpático.
Infelizmente não posso utilizar este tipo de baquetas, na minha bateria da Roland. Apesar dos meus Toms PD-85 serem compatíveis, o mesmo já não se passa com o meu modulo TD-3, nem com a tarola PDX-8, que não suportam "brush techniques". Assim o meu prazer de as utilizar foi remetido para uso exclusivo no estúdio!

Ao fazer este post, li na wikipédia, que a maioria dos bateristas preferem as vassourinhas com cerdas metálicas - é o meu caso - no entanto muitos utilizam as de plástico por causa da durabilidade.
O que é certo é que as minhas duraram pouco! Não fosse o João do estúdio a reparar as ditas e eu a esta hora já estava a pensar em comprar umas de plástico!!!


sábado, 10 de julho de 2010

Ready to Start



Businessmen drink my blood
Like the kids in art school said they would
And I guess I'll just begin again
You say can we still be friends

If I was scared
I would
And if I was bored
You know I would
And if I was yours
But I'm not

All the kids have always known
That the emperor wears new clothes
But to bow to down to them anyway
Is better than to be alone

If I was scared
I would
And if I was bored
You know I would
And if I was yours
But I'm not

Now you're knocking at my door
Saying please come out against the night
But I would rather be alone
Than pretend I feel alright
If the businessmen drink my blood
Like the kids in art school said they would
Then I guess I'll just begin again
You say can we still be friends

If I was scared
I would
And if I was pure
You know I would
And if I was yours
But I'm not

Now I'm ready to start
If I was scared
I would
And if I was pure
You know I would
And if I was yours
But I'm not
Now I'm ready to start

I would rather be wrong
Than live in the shadows of your song
My mind is open wide
And now I'm ready to start
Your mind surely opened the door
To step out into the dark
Now I'm ready

sábado, 3 de julho de 2010

ditos que dizem... no estúdio!



Vídeo dos depinas, mais o baixista João Catarino, a executarem o tema "ditos que dizem" no estúdio Área 51, em Queluz.
Esta gravação é de 12 de Junho de 2010
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domingo, 27 de junho de 2010

Roland TD-12KX



Fixe, não é?!
Ah pois é!!! Houvesse dinheiro e eu também gostaria de ter um brinquedo destes! Assim, vou-me contentando a ver vídeos dos produtos de topo da Roland e sonhando com o dia em que me vai sair o Euromilhões! :)
 

sábado, 19 de junho de 2010

Interpol



Será para meio de Setembro deste ano que o novo álbum dos Interpol irá ser lançado no mercado. As expectativas são grandes, depois de três anos à aguardar um novo trabalho, que se espera que mantenha, ou supere, a qualidade dos anteriores.
Este álbum que, segundo o site do grupo, se irá chamar "Interpol", terá pela ultima vez a participação do musico Carlos Dengler (baixista do grupo e membro fundador da banda) que será substituído por David Pajo - que já trabalhou com os Yeah Yeah Yeahs, Stereolab, Bonnie Prince Billy, entre outros - e pelo teclista Brandon Curtis dos The Secret Machines que irá se juntar ao grupo nas participações ao vivo.

Espero que estas alterações no conjunto não venham a degradar o som da banda, que é uma das minhas favoritas desde 2002, altura em que editaram o álbum "Turn on the Bright Lights". 

domingo, 13 de junho de 2010

Back to studio

Foi muito agradável voltar ao estúdio, em Queluz, para duas horas de perfeito divertimento.
Desta vez juntou-se a nós o João Catarino - amigo do meu irmão - que com a sua habilidade em tocar guitarra baixo, deu um som mais "rico" ao nosso "ensaio".
Como de costume, quase todo o tempo foi usado em improvisos, mas ainda houve oportunidade para tocar o "ditos que dizem" e "basking ridge" que soaram bastante bem com o acompanhamento do baixo.

sábado, 5 de junho de 2010

Tentando voltar ao ritmo...




Se tudo correr bem, no próximo fim de semana voltarei ao estúdio!
Faz quase 5 meses que não voltei a tocar numa bateria acústica. Os acontecimentos do inicio do ano tiraram-me um pouco a vontade de tocar, afastando-me das musicas que eu e o meu irmão estávamos trabalhando e dos clips de áudio que regularmente fazia para a minha página no Myspace. Espero a curto prazo retomar o ritmo que levava em finais de 2009!
Fica neste post um vídeo gravado nessa altura - inicio de Dezembro de 2009 - que tem a particularidade de ter sido a única vez que utilizei a minha SPD-20 no estúdio.
Na altura da gravação deste vídeo estávamos a tocar uma variação do tema "ditos que dizem", que pode ser ouvido na página dos "depinas" no Myspace. 

domingo, 30 de maio de 2010

Conversation 16



I think the kids are in trouble
Do not know what all the troubles are for
Give them ice for their fevers
You're the only thing I ever want anymore
Live on coffee and flowers
Try not to worry what the weather will be
I figured out what we're missing
I tell you miserable things after you are asleep

Now we'll leave the silver city 'cause all the silver girls
Gave us black dreams
Leave the silver city 'cause all the silver girls
Everything means everything

It's a Hollywood summer
You never believe the shitty thoughts I think
Meet our friends out for dinner
When I said what I said I didn't mean anything
We belong in a movie
Try to hold it together 'til our friends are gone
We should swim in a fountain
Do not want to disappoint anyone

Now we'll leave the silver city 'cause all the silver girls
Gave us black dreams
Leave the silver city to all the silver girls
Everything means everything

I was afraid, I'd eat your brains
I was afraid, I'd eat your brains
'Cause I'm evil
'Cause I'm evil

I'm a confident liar
Had my head in the oven so you'd know where I'll be
I'll try to be more romantic
I want to believe in everything you believe
I was less than amazing
Do not know what all the troubles are for
Fall asleep in your branches
You're the only thing I ever want anymore

Now we'll leave the silver city 'cause all the silver girls
Gave us black dreams
Leave the silver city to all the silver girls
Everything means everything

I was afraid, I'd eat your brains
I was afraid, I'd eat your brains
'Cause I'm evil
'Cause I'm evil
'Cause I'm evil

sábado, 22 de maio de 2010

Semana dividida...



Foi uma semana dividida entre sucessivas audições do novo álbum "High Violet" dos The National e o antigo trabalho "An End Has a Start" da banda britânica Editors. Este ultimo "saltou", no inicio da semana, da minha prateleira de CDs, exclusivamente para satisfazer o desejo de voltar a ouvir algumas musicas deste fantástico álbum, mas acabou por ficar durante toda a semana no leitor.
Em relação às duas musicas que deixo neste post, "Escape the Nest" dos Editors e "Bloodbuzz Ohio" dos The National, chamo à atenção para os fantásticos sons de guitarra da primeira, ao magnifico ritmo de bateria na segunda... e claro às excelentes vozes dos dois vocalistas nas duas! 

domingo, 9 de maio de 2010

The National




Com o álbum "High Violet" prestes a sair - dia 11 deste mês, segundo a página do MySpace da banda - deixo aqui uma recordação pertencente ao álbum anterior "Boxer" de 2007. Mistaken for Strangers é a segunda faixa deste trabalho da banda norte-americana formada em Cincinnati, Ohio e deu origem a um single com o mesmo nome.

Este post não pode terminar sem uma pequena referencia ao baterista desta banda, Bryan Devendorf, que com a sua imaginação e criatividade na elaboração de ritmos, é sem duvida uma peça muito importante para o sucesso desta banda. Fica prometido para mais tarde um post sobre este senhor! :) 
 

domingo, 25 de abril de 2010

Emmanuelle Caplette


É comum ouvir-se dizer que a bateria é um instrumento musical essencialmente para os homens. Os argumentos, invariavelmente, referem-se às necessidades físicas exigidas pelo instrumento para a sua execução. Na minha opinião esses argumentos são ridículos!

Quando se estuda e toca bateria, apercebemos-nos que existe uma diferença entre "força" e "técnica". Por exemplo - a postura errada em frente ao instrumento ou a incorrecta posição das baquetas na mão podem provocar cansaço ou fadiga - estes e outros pormenores, quando corrigidos utilizando as técnicas adequadas, diminuem, em muito, o esforço físico exigido, tornando muito mais fácil a execução de qualquer trecho musical.

São muitas as bateristas conhecidas pelos seus excelentes desempenhos; Meg White da banda White Stripes, Cindy Blackman que toca com Lenny Kravitz, Caroline Corr dos The Corrs e muitas mais, que mostram que a arte de tocar bem bateria, não é exclusiva ao sexo masculino.

Para este post, dedicado às mulheres bateristas, decidi colocar um vídeo de Emmanuelle Caplette, uma executante natural do Canadá, que me fascina pelas suas capacidades técnicas, que fazem parecer fácil o que na verdade é bem difícil de executar.

domingo, 18 de abril de 2010

Spain - I'm Still Free


Durante o ano de 2005 o álbum "She Haunts My Dreams" tocou repetidamente no leitor do meu carro. São várias as musicas deste álbum que na altura se adaptavam, que nem uma luva, ao meu estado de espírito e levavam-me a ouvi-las vezes sem conta.
A musica dos Spain, a meu ver, é extraordinariamente melodiosa com ritmos muito serenos, tornando-se óptima para ouvir quando se pretende estar calmo e sossegado.
A serenidade dos ritmos desta banda é de tal modo conhecida entre os seus ouvintes que à uns meses atrás um amigo do meu irmão, que também toca bateria, dizia ao ser acordado pela manhã ainda com pouca genica de ir tocar para o estúdio - Eu hoje só toco Spain!
Pois bem. Aqui fica o vídeo do mais recente single "I'm Still Free", enquanto se aguarda tranquilamente por mais um álbum, certamente tranquilo, desta excelente banda Norte Americana.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Mais um improviso...




No estúdio, o que dá realmente gozo é o improviso!
Aqui vai mais um...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nova configuração...



Mudei a configuração da minha bateria!
A SPD-20 ficou mais para a direita e o prato de ritmo mais encostado ao segundo crash.
Assim todos os oito pads da SPD ficaram mais acessíveis e o Tom 3 "timbalão de chão" mais exposto. Futuramente, se tudo correr bem, faço intenções de trocar esse Tom - actualmente um pad de borracha - por um de Mesh, possivelmente o PDX-8 que está na posição da tarola.
Terei então que comprar um novo pad para ocupar o lugar da tarola - que será um óptimo passo para melhorar as características da minha bateria.
Desde finais de Novembro do ano passado, que surgiu-me a ideia de fazer upgrade da tarola, adquirindo o PD-105BK. Trata-se de um pad Mesh de 10 polegadas, de alta qualidade, com a ultima tecnologia "dual-triggering", que embora não sendo o topo de gama, aparece nos kits mais caros da Roland.
A compra desta peça seria um salto muito qualitativo para a minha bateria!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Roland Octapad SPD-30



Mais um produto apetitoso da marca nipónica Roland!
Pode-se considerar este Octapad SPD-30, como o sucessor do muito aclamado Total Percussion Pad SPD-20, ou mais concretamente, a continuação da aposta da Roland na vertente das baterias compactas com oito pads de borracha. A marca avançou inicialmente com o modelo PAD-8, evoluindo depois para o PAD-80 (Octapad II) e mais tarde para a série SPD, com os modelos SPD-8, SPD-11 e SPD-20 - estes já com sons internos. Relembro que tanto o PAD-8 como o PAD-80 eram apenas controladores MIDI - notem que não me referi ao recente modulo SPD-S, em virtude de este ter apenas 6 pads de borracha!

O Octapad SPD-30 tem 670 sons, não só de percussão e bateria mas também sons de guitarra baixo e sintetizadores. Tal como no SPD-20, também é possível adicionar mais pads, obtendo-se um kit mais completo, com prato de choque, bombo, toms...
Mas a novidade principal deste modelo, é a possibilidade de construção de frases em tempo real e da utilização das mesmas em loop - podendo depois, sobre essas frases, aplicar efeitos, equalização ou processamento de ambiente.
A Roland também faz referencia a uma nova tecnologia aplicada nos pads de borracha deste Octapad, que os tornam ultra-sensíveis e aumenta o isolamento entre eles para que não ocorra "disparos" acidentais.

Em resumo, parece-me que a Roland decidiu mandar para o mercado algo intermédio entre o modelo SPD-20 e o SPD-S. Uma bateria compacta com muitos sons, muitos kits e ao mesmo tempo com novas ferramentas para criar ritmos, aplicar-lhes efeitos e tocar sobre eles. Só se espera que o preço desta, seja bem mais simpático do que o preço da SPD-S!!!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Teclado M-Audio Oxygen 8 v2



Em Novembro do ano passado, altura em que comecei a trabalhar no clip "New Directions", o meu entusiasmo pelo software Ableton Live chegou a tomar tais proporções que acabei por não resistir à compra de um pequeno teclado Midi, para beneficiar das funcionalidades de sintetizador de som do programa.
Como o meu horário de trabalho tem tornado impossível a ida à minha loja favorita de musica, na Povoa de S. Adrião, a compra do teclado foi feita em Alfragide, numa loja, que cada vez que lá vou, fico mais decepcionado com a mesma.
Entrei na loja sem qualquer ideia concreta sobre o teclado a comprar. Apenas tinha como condições; ser barato e pequeno - visto que as dimensões da minha carteira e do meu escritório, também são bastante reduzidas!
Ao contrario do que o empregado me disse, após questionado sobre teclados Midi, até achei que eles tinham bastante escolha. Havia material desde o barato ao caro, e as dimensões estavam na relação directa com o preço.
A oferta de uma versão do Ableton Live nos teclados da M-Audio acabou por ser determinante na escolha da marca. E o facto do modelo mais barato da M-Audio ser pequeno e ter um preço convidativo, arrumou por completo a questão! Comprei o Oxygen 8 v2 da M-Audio.